A Psicanálise de Freud.


Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da Psicologia humana independente da psicologia, desenvolvido por Sigmund Freud.
Freud, propôs este método para a compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas:
  1. um método de investigação da mente e seu funcionamento;
  2. um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
  3. um método de tratamento psicoterapêutico.
É, assim, uma teoria da personalidade, e um processo de psicoterapia. A psicanálise influenciou o crescimento das ciências humanas, da ética, da moralidade e cultura humana.
Freud recolheu reflexões e dados junto dos seus pacientes, procurando o significado mais profundo das perturbações psicológicas. A psicanálise é, para mim, o modo como nossos os desejos e pensamentos se expressam através dos nossos sonhos, o modo como agimos e sonhamos. Esta teoria procura explicar a forma como as diferenças de personalidade e conflitos surgem na nossa infância. A psicoterapia trata os distúrbios emocionais, trabalhando com pacientes.

Freud levantou questões como a vida e a morte, complexo de édipo, traumas, a civilização, interpretação de sonhos, a importância da sexualidade nas nossas vidas...
Posteriormente, Freud apresentou a organização da psicanálise através da estrutura id, ego e superego. 
O ID é uma parte da psicanálise, constituída por conteúdos como desejos, que posteriormente são recalcados. Há uma procura do prazer e da satisfação. O id impulsiona o ego e a sua actividade é inconsciente."(...) é a parte obscura, impenetrável, da nossa personalidade, (...)", (Freud - 1932). 
O EGO constitui-se no primeiro ano de vida. A energia do ego vem das pulsões do ID. Tem preocupações lógicas de espaço e de tempo. O ego opõe-se a certos desejos do id, e a sua actividade é sobretudo consciente, tentando ser moral."A estrutura do ego (...). É composta de conhecimento e de defesa.(...)", (Tran-Tong - 1981). 
O SUPEREGO é formado a partir do ego após o complexo de Édipo. É constituído pela interiorização de imagens idealizadas dos pais e das regras sociais. É, assim, a base da consciência moral. O superego age sobre o ego, filtrando os conflitos do id/ego e a sua actividade é essencialmente inconsciente."O superego é a terceira instância do aparelho psíquico...", (Tran-Tong - 1981)